Comunicação empática
Comunicação empática

Comunicação empática: o que muda quando aprendemos a ter conversas difíceis

Quantas vezes você já adiou uma conversa importante por medo de magoar, ser mal interpretada(o) ou causar um desconforto ainda maior?

Talvez você tenha se lembrado daquela situação em que precisou dizer “não” ao pedido de uma pessoa querida. Ou da vez em que queria pedir reconhecimento, mas não sabia como. Seja ainda aquela vez em que engoliu o incômodo para evitar conflito.

Situações como essas são mais comuns do que parecem, e nem sempre são bem resolvidas. No e-book “Conversas Difíceis e CNV”, desenvolvido pela Juntxs e oferecido com exclusividade às(aos) clientes em nossos programas de aprendizagem, uma história ficcional baseada em casos reais ilustra esse cenário com precisão.

Joana, profissional dedicada e parceira de equipe, recebe um pedido urgente de um colega próximo. Mesmo com a semana cheia de compromissos pessoais e a mãe doente, ela aceita o desafio, trabalha noites seguidas e entrega o projeto no prazo. Mas, em vez de reconhecimento, recebe uma crítica ríspida e apressada, sem qualquer espaço para conversa ou consideração. A entrega é refeita, o problema é resolvido, mas o mal-estar permanece, e, meses depois, ainda pesa.

Esse é um exemplo típico de uma conversa crucial: quando algo importante está em jogo, e como nos comunicamos pode agravar ou aliviar a situação. Lidar com essas conversas exige muito mais do que boa intenção. É preciso preparo, clareza emocional e uma escuta ativa que vá além das palavras.

Comunicação empática é habilidade, não dom

Comunicação empática é aquela que cria pontes em vez de muros. Ela acontece quando conseguimos nomear o que sentimos, reconhecer o que precisamos e expressar isso com respeito e escuta. Pode parecer simples, mas não fomos ensinadas(os) a fazer isso. Pelo contrário: em muitos ambientes, especialmente no mundo do trabalho, aprendemos a engolir o choro, evitar o conflito, manter a racionalidade a qualquer custo, e fingir que isso é maturidade.

Para Carol Mateus, Head de Soluções de Aprendizagem da Juntxs, essa é uma habilidade central para ambientes de trabalho mais humanos:

“A comunicação empática ajuda a construir relações de confiança, fortalece a conexão e a colaboração genuína. Ela cria um ambiente mais seguro e produtivo, porque as conversas acontecem de forma franca, honesta e com escuta.”

No cotidiano das empresas, saber se comunicar com empatia não significa evitar tensões. Significa ter maturidade para lidar com elas de forma respeitosa, assertiva e construtiva. É o que transforma conversas difíceis em espaços de escuta e cocriação.

Conversas difíceis são mais do que aparentam

Segundo os autores Bruce Patton, Douglas Stone e Sheila Heen, no livro Conversas difíceis: Como discutir o que é mais importante, toda conversa difícil envolve, na verdade, três níveis: o que aconteceu, o que sentimos e o que aquilo significa para a nossa identidade. Em geral, ficamos presas(os) ao nível dos fatos, e ignoramos os outros dois. Por isso, falamos de forma reativa, julgamos, nos defendemos ou silenciamos.

É aí que entra a Comunicação Não Violenta (CNV), abordagem estruturada por Marshall Rosenberg, que oferece um caminho prático para lidar com essas camadas profundas da comunicação.

“A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas.”

Marshall Rosenberg

Como aponta nossa Head de Soluções de Aprendizagem, Carolina Mateus, trabalhar com comunicação não violenta não significa eliminar conflitos, mas sim ter coragem para olhar para eles, nomeá-los e transformá-los em oportunidades de aprendizagem e fortalecimento das relações.

Em vez de partir para o ataque ou se fechar, a CNV convida a observar sem julgar, reconhecer sentimentos, identificar necessidades e fazer pedidos claros. Essa prática não é sobre suavizar a fala, mas sobre torná-la mais honesta, responsável e humana. Com consciência, objetividade e cuidado.

Segurança psicológica começa na conversa

O resultado de uma comunicação mais empática não se limita à conversa em si. Quando as pessoas percebem que podem se expressar sem medo de retaliação ou julgamento, nasce a confiança. E essa confiança é base da segurança psicológica: um ambiente em que colaboradoras(es) se sentem livres para propor ideias, errar, discordar e aprender juntas(os). Assim, as pessoas sentem que podem ser elas mesmas.

Nas trilhas de desenvolvimento da Juntxs, a segurança psicológica é tratada como consequência direta de práticas consistentes de comunicação e escuta. E é justamente essa segurança que sustenta equipes mais engajadas, diversas, inovadoras e comprometidas.

Comunicação assertiva melhora resultados e performance

Para além dos benefícios subjetivos, há ganhos muito concretos ao desenvolver uma cultura de comunicação empática. A assertividade nas trocas reduz mal-entendidos, retrabalho e desalinhamentos. Feedbacks se tornam mais úteis. Combinados são mais efetivos. Equipes trabalham com mais foco e menos tensão.

“Uma comunicação mais efetiva evita mal-entendidos, aumenta o engajamento e mantém o foco nos objetivos.”  Carolina Mateus

Ao melhorar a qualidade das conversas, melhora-se também a qualidade das decisões, da colaboração e dos resultados.

Quando (e por que) investir nesse tipo de formação

Comunicação aparece como problema em quase todas as escutas iniciais da Juntxs com as empresas. Não raro, o diagnóstico aponta a existência de silos, ou seja, áreas que operam de forma isolada e com pouca comunicação entre si, além de ruídos na comunicação, lideranças que não sabem oferecer feedback ou equipes que evitam conversas difíceis. Em contextos de mudança organizacional, fusões, reestruturações ou entrada de novas lideranças, esses desafios se tornam ainda mais intensos.

Nesse cenário, os workshops de CNV e comunicação empática se mostram extremamente potentes. Mas seu impacto é ainda maior quando não são aplicados isoladamente. A experiência da Juntxs mostra que a transformação real acontece quando esses temas fazem parte de ações integradas de desenvolvimento, combinando práticas como:

  • Team Building: para promover conexão emocional e confiança entre equipes;
  • Workshops de Segurança Psicológica: para aprofundar o ambiente de confiança mútua;
  • Formações em Feedback e Conversas Difíceis: com foco prático para lideranças;
  • Trilhas de Liderança Empática: que incluem autoconhecimento, escuta, influência e comunicação não violenta.

Mais do que aprender um método, trata-se de transformar cultura. E cultura se constrói no dia a dia, com exemplos, espaço seguro e linguagem alinhada.

A CNV pode ser o ponto de partida, mas a cultura da escuta se sustenta com prática, intenção e apoio. Por isso, as soluções da Juntxs são combinadas conforme o contexto e os desafios de cada equipe, com curadoria feita sob medida.

Comunicação empática é construção contínua

Não existe uma forma única de se comunicar bem. Mas existe um ponto de partida comum: a vontade de construir relações mais respeitosas, autênticas e conscientes. Para isso, é preciso reaprender a conversar.

A boa notícia? 

Comunicação empática não é dom. É habilidade. E como toda habilidade, ela pode ser aprendida, praticada e aperfeiçoada.

Fale com a Juntxs

Se a sua organização está enfrentando desafios de comunicação, baixa segurança psicológica, dificuldades de colaboração ou deseja preparar lideranças para conversas mais conscientes, a Juntxs pode ajudar.

Conheça nossas trilhas de desenvolvimento, workshops de CNV, soluções de team building e formações completas para equipes e lideranças.

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